Sexta poética: mudanças entre as edições

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::[[Ipê Mulher]]
::[[A folha]]
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Cavucos insistentes em um lugar qualquer
::(''a Carlos Drummond de Andrade'')
A escavadeira bruta não rompe o solo
Temo não concluir o signo da mulher
Olho em volta em busca de consolo


Que faço nessa montanha, peito molhado, cansado
Embolo o papel
Busca de sonho, busca de ser e existir, busca...
E o lanço à cesta de lixo azul
O esforço é enorme, suor de alma, evidenciado
(azul por acaso)
Ainda que a vista seja longa, o pensar ofusca
Pensando nostalgia e eternidade...
"Um dia poesia
Você voltará
Pra me dizer que nunca foste embora
E que o azul do lixo
                      não era
Por acso"


Uma gota escorre da testa. Arde e turva meus olhos
(A beleza das coisas que vão
Ainda assim, perto de mim, uma mancha de solo fresco
e voltam...)
A cavadeira retira rápido a terra a ser devolvida
No buraco exposto da terra ferida, coloco meu afresco


Um muda de ipê dourado desejando que adulta, grite
[[:Categoria:Emquatro|Nevinho]]
Porque sua beleza não se resume nos modos do ver
Flores amarelas gritam no coração de quem admite
E coração escuta mais do que se pode aperceber
 
Feita a obra, terra devolvida, ferida sanada
Obra entregue com feitio de mulher, plantada!
Guardo a escavadeira. Nas mãos, marca ralada
Viro as costas e desço trilha. Obra terminada!
 
[[:Categoria:Niro|Niro]]
</poem></div>
</poem></div>



Edição das 05h43min de 29 de outubro de 2010

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POEMA DA SEMANA


A folha

(a Carlos Drummond de Andrade)

Embolo o papel
E o lanço à cesta de lixo azul
(azul por acaso)
Pensando nostalgia e eternidade...
"Um dia poesia
Você voltará
Pra me dizer que nunca foste embora
E que o azul do lixo
                      não era
Por acso"

(A beleza das coisas que vão
e voltam...)

Nevinho

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