Sexta poética: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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::[[Pensamentos de um poeta de si mesmo]]
::[[Amarelo]]
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[[Arquivo:002.jpg|280 px|thumb|lright|<span class="plainlinks">[http://www.pirenopolis.tur.br/herbario-digital/Eriocaulaceae/Actinocephalus/bongardii Actinocephalus bongardii e céu do Planalto, por Rômulo Pintoandrade]]]
[[Arquivo:PICT0693.JPG|300 px|left]]
Nessas horas de descuidado com as horas, de melhor cuidado com a vida, eu estava olhando pro céu, perdido na noite em fantasias e aflições. De repente rasgou o céu uma pontinha brilhante, singrou o espaço linda, límpida, plácida.
 
A mais linda estrela cadente que já vi. A mais linda que já houve. Escorregou nos meus olhos e se consumiu, se esfarelou, se apagou. Sumiu. Tive vontade de mostrar pra alguém mas não havia ninguém. Pareceu que apareceu só pra mim. Ninguém mais viu. Lembrei que poderia fazer um pedido. Pensei em mim, pensei nas amizades, nos amores, pesquisei nas carências, nos azares, pesares e tristezas. Mas havia muitos desejos. Escolher um significava excluir outros.
<big>ipê amarelo no tom de agosto tirando a roupa da estação ardida e trêmula
Preferir este era preterir aquele e todos os outros como se fosse pra sempre. Em meio à confusão da prateleira de desejos, à indecisão deste ou daquele ou daquele ou deste, resolvi, num lapso de segundo, apenas pedir outra que me viesse igual, sem desejo, apenas brilha no caminho traçado, decidida. Nasce e morre sem desviar do destino.
que não é vermelha, mas é quente, é meio sol, metade árvore
na luz vespertina inventada  no quadro de um jovem bipolar.
O amarelo furta a cor mercantil do poder.
Ainda há um azul mais anil que toda seca.</big>
 
[[:Categoria:Vanderleiartista|Vanderleiartista]]
 
 
 


Apenas pedi outra.
Não veio. Sempre desconfiei dessa estória de pedidos.
[[:Categoria:Nevinho|Nevinho]]
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Edição das 14h15min de 17 de dezembro de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é segunda-feira, 25 de novembro.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA


Amarelo

PICT0693.JPG


ipê amarelo no tom de agosto tirando a roupa da estação ardida e trêmula
que não é vermelha, mas é quente, é meio sol, metade árvore
na luz vespertina inventada no quadro de um jovem bipolar.
O amarelo furta a cor mercantil do poder.
Ainda há um azul mais anil que toda seca.


Vanderleiartista



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