Sexta poética: mudanças entre as edições
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Repleto de medos, anseios e desejos | |||
Que, como mortos-vivos, em existir insistem. | |||
Sou um túmulo em vida | |||
Em que meus vermes usam papéis carcomidos | |||
Para se saciar da minha energia criativa | |||
E me relembrar dos meus mortos mais queridos. | |||
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Calem-se minhas lembranças, descansem meus mortos | |||
Silenciem as alças, fechem minha tampa | |||
Esta que será meu contínuo e fraco céu | |||
E que se cale dentro de mim qualquer esperança. | |||
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Edição das 14h01min de 12 de agosto de 2011
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POEMA DA SEMANA
Sou um túmulo em vida
Repleto de recordações mortas
De pessoas e coisas que já não existem.
Sou um túmulo em vida
Repleto de medos, anseios e desejos
Que, como mortos-vivos, em existir insistem.
Sou um túmulo em vida
Em que meus vermes usam papéis carcomidos
Para se saciar da minha energia criativa
E me relembrar dos meus mortos mais queridos.
Calem-se minhas lembranças, descansem meus mortos
Silenciem as alças, fechem minha tampa
Esta que será meu contínuo e fraco céu
E que se cale dentro de mim qualquer esperança.
Ozymandias
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