Sexta poética: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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[[Quem será?]]
[[Onipotente maquinário]]




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Quem vem aí, você, na outra ponta da estrada?
Lembro cada dia do ano
Poesia de prata, refletindo nossa angústia.
e reconto todos os meus passos:
Poesia de ferro, cortando nossa esperança.
Tudo aquilo que fiz
Poesia do sangue que corre em nossa alma.
traz um pouco do que agora eu faço


Quem vai lá, quem somos do outro lado do espelho?
Eu sigo essa cena acenando
Poesia de fogo, atiçando nossa euforia.
assovios para ontem... a esperança para amanhã
Poesia de água, refrescando nossa ressaca.
ganhando ou perdendo vamos lutando
Poesia do sangue que lava nossa alma.
por mais que a luta - já sabemos - seja vã


Quem corre conosco quando saímos para descer o abismo?
Faltando o sentido do belo no presente
Poesia de pedra, avalanche sobre o corpo.
o romantismo se renova no futuro esperado
Poesia de vento, atirando-nos em precipícios.
A batalha que traço, os passos que conto
Poesia do sangue que liberta nossa alma.
movem as catracas do onipotente maquinário.
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[[:Categoria:Solstag|Solstag]]
[[:Categoria:Pietro Roveri|Pietro Roveri]] e [[:Categoria:Nevinho|Nevinho]]


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Edição das 17h49min de 12 de outubro de 2012

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sábado, 23 de novembro.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA


Onipotente maquinário


Lembro cada dia do ano
e reconto todos os meus passos:
Tudo aquilo que fiz
traz um pouco do que agora eu faço

Eu sigo essa cena acenando
assovios para ontem... a esperança para amanhã
ganhando ou perdendo vamos lutando
por mais que a luta - já sabemos - seja vã

Faltando o sentido do belo no presente
o romantismo se renova no futuro esperado
A batalha que traço, os passos que conto
movem as catracas do onipotente maquinário.


Pietro Roveri e Nevinho

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