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[[Ilha dos pães]]
[[A falta e a presença]]


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Contigo aprendi que há coisas
Quem me dera saber levar um blues,
que falam por si mesmas, não necessitam de nossa interpretação.
ter ginga no corpo e doce nos lábios...
Aprendi que há poesia na falta
ah se eu pudesse cantar a canção
e que a presença ou incidência
que eu imagino sair de você.
ao nos surpreender com tato cheiro e gosto
 
nos faz perceber que a ela é real - sim, real...
Quem me dera te atender no balcão
Ela é feita de papel com resíduos de grafite
bem cedinho você falar comigo,
somente depois de ser imaginada
com graça você me pedir seis pães,
(nada existe que não foi antes sonho humano).
eu te olhar e você sorrir pra mim.
</poem>
[[Arquivo:Ilha dos pães.JPG|right|450 px]]
Te contar certas coisas que aprendi
na vida buscando pão e beleza,
penso estar triste e tento não fingir
só pra dividir com você a tristeza.
 
Tristeza que na verdade não sinto,
te perder sim seria muito mais triste;
não sei se no fundo minto ou não minto,
amar é a coisa mais linda que existe.
 
Um poeta nunca faz fingimento:
seu passa-tempo é ficar por um triz,
corta a pópria carne buscando algo
pra saciar sua fome de ser feliz
 
vive dessa auto-flagelação
por um verso se expõe ao sofrimento
e conta seus segredos mais secretos:
sofrer é o meu melhor alimento </poem >
{{Comentário}}[[Categoria:Livro Poemas sem fim| ]]
[[Categoria:O Livro dos Esquecidos|O Livro dos Esquecidos]]
 
 
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Edição das 14h42min de 30 de outubro de 2020

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POEMA DA SEMANA


A falta e a presença

Contigo aprendi que há coisas
que falam por si mesmas, não necessitam de nossa interpretação.
Aprendi que há poesia na falta
e que a presença ou incidência
ao nos surpreender com tato cheiro e gosto
nos faz perceber que a ela é real - sim, real...
Ela é feita de papel com resíduos de grafite
somente depois de ser imaginada
(nada existe que não foi antes sonho humano).

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