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| <center>'''DESTAQUE DA SEMANA'''</center>
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<br/><poem>
<br/><poem>
:::Nessas horas de descuidado com as horas, de melhor
:::fotógrafos
:::cuidado com a vida, eu estava olhando pro céu, perdido
::::::<small>(William Santiago)</small>
:::na noite em fantasias e aflições. De repente rasgou o
:::Pai nosso
:::céu uma pontinha brilhante, singrou o espaço linda,
:::que estai no sol
:::límpida, plácida. A mais linda estrela cadente que já vi.
:::dai-nos todo dia
:::A mais linda que já houve. Escorregou nos meus olhos
:::a luz que alumia
:::e se consumiu, se esfarelou, se apagou. Sumiu. Tive
:::e a escuridão do laboratório
:::vontade de mostrar pra alguém mas não havia ninguém.
:::o dinheiro do equipamento
:::Pareceu que apareceu só pra mim. Ninguém mais viu.
:::e os meios de nossa alquimia
:::Lembrei que poderia fazer um pedido. Pensei em mim,
:::o acaso a sorte pura
:::pensei nas amizades, nos amores, pesquisei nas carências,
:::e a ciência do olho de peixe
:::nos azares, pesares e tristezas. Mas havia muitos desejos.
:::a par da tocaia de onça
:::Escolher um significava excluir outros.
:::à espreita
:::Preferir este era preterir aquele e todos os outros como
:::da presa
:::se fosse pra sempre. Em meio à confusão da prateleira
:::da hora
:::de desejos, à indecisão deste ou daquele ou daquele ou
:::do clic certeiro
:::deste, resolvi, num lapso de segundo, apenas pedir que me
:::que não mata imortaliza
:::viesse outra viajante igual, que não tem desejo, apenas
:::e no vestibular do paraíso
:::brilha no caminho traçado, decidida.
:::tende tolerância conosco
:::Nasce e morre sem desviar do destino. Apenas pedi outra.
:::se achais que é muito pouco
:::Não veio.
:::toda uma vida a congelar instantes</poem>
:::Sempre desconfiei dessa estória de pedidos.</poem>
<br/>
<br/>
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Edição das 21h58min de 26 de abril de 2009

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Este site é uma Wiki, o que significa dizer que, com exceção desta e de outras do sistema, as páginas podem ser criadas e editadas livremente por qualquer pessoa.

O Movimento Literário Colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade,
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DESTAQUE DA SEMANA

fotógrafos
(William Santiago)
Pai nosso
que estai no sol
dai-nos todo dia
a luz que alumia
e a escuridão do laboratório
o dinheiro do equipamento
e os meios de nossa alquimia
o acaso a sorte pura
e a ciência do olho de peixe
a par da tocaia de onça
à espreita
da presa
da hora
do clic certeiro
que não mata imortaliza
e no vestibular do paraíso
tende tolerância conosco
se achais que é muito pouco
toda uma vida a congelar instantes


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