Poemas abertos

De Sexta Poética
Revisão de 07h46min de 26 de fevereiro de 2010 por 187.25.178.129 (discussão) (me aproximando do poema - Nevinho (estou deslogado))
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<poem> Alguém dentro de mim força a barra exige passagem pede licença enquanto outro suporta a pressão segura as pontas e aguenta o tranco.

(É sempre assim, acordamos de madrugada com textos semi-prontos palavras ouvidas durante o sono estes poemas abertos e uma vontade louca de compartilhar com qualquer voluntário esses momentos fáceis/difíceis)

Metades semi-prontas que somos na madrugada meio clara, meio escura fica tudo pela metade A lua e as estrelas não iluminam o ser vigilante Apenas o ser pulsante que habita em mim e em você

E ficamos assim seres inertes na calada da noite com espaços abertos onde palavras pululam pensamentos

E quando toca o despertador trocamos o pijama pela sol E saímos assim para a vida meio vestidos, meio nus Pela metade, mas vigilantes deixando no ar pensamentos cheios de palavras Esses poemas abertos que pulsam sangram pedem mais e mais e mais...