Pós-de-vir-humano

De Sexta Poética
Revisão de 16h21min de 30 de agosto de 2010 por Pietro Roveri (discussão | contribs)
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Nada construo,
sou valorado,
faço o que trocam,
faço o que usam,
o mundo não muda por isso,
não nada é concreto,
e tudo demora muito.

Sinto veloz,
num globo da morte,
não importa a velocidade,
o limite circula,
forço o globo,
quero destruí-lo,
mas tudo demora,
nada construo,
sou valorado.

O globo não rola,
permanece inerte,
contraditório,
inconclusivo,
dentro é veloz,
fora é parado,
nada construo,
sou valorado.