Sexta, 04/08/2006

De Sexta Poética
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O tempo e a distância trabalhando juntos criam casca nas feridas _ a saudade passa, a sede de vingança, a dor imensa, o turbilhão de emoções, toda aquela bagunça devagar vai se arrumando, devagar, vai se arrumando. O peso do seu corpo no lado da cama que era o seu a confusão de fios de cabelo e travesseiro, o que foi dito com intenção de ferir e o que foi falado sem pensar, o que deve ser esquecido o que para sempre será lembrado e o que deve ser perdoado _ devagar vai se arrumando, devagar, tudo vai se arrumando.

E a vida segue: juntos ou separados, seremos pessoas outras, novas, melhores.