Sexta, 08/11/2002

De Sexta Poética
Revisão de 17h39min de 9 de fevereiro de 2010 por Nevinho (discussão | contribs) (Paula achou organizando nossos arquivos)
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Esse Nevinho, esse estranho que surge em mim...

Durante um comício por Diretas Já, atrás da torre de TV, nos anos 80

deu um beijo na testa do Lula, beijo que pode ser um gancho para o que há muito queria dizer:

Durante a primeira visita de Lula ao Ed. Tancredo Neves

com tudo aprendemos, às vezes pouco, às vezes muito, aprendemos sempre e nesse aprender constante e crescente mais aumenta também o desejo de aprender e a distância entre o que não se sabe e o já aprendido (mesmo porque o aprendido foi num dado instante, um momento particular uma situação única que existiu trazendo consigo o contexto em que estava _ e não se repete). Aquele momento, por exemplo, em que me vi à frente do Presidente do Brasil só pensei... na verdade nem pensei, só senti o desejo de expressar toda a emoção da certeza que os 18 anos de esperança não foram em vão e que aquela fotografia quando subimos juntos no palanque montado atrás da Torre de TV pedindo eleições diretas-já é na verdade o retrato de algo inapreensível fugidio: o sexagésimo de segundo em que meu dedo apertou o botão da minha Canon F1, em Brasília cidade em que vivo, no Distrito Federal Brasil no hemisfério sul da nossa grande e pequena casa chamada Terra.