Poemas abertos

De Sexta Poética
Revisão de 21h33min de 9 de outubro de 2009 por Nevinho (discussão | contribs)
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<poem> Alguém dentro de mim força a barra exige passagem pede licença enquanto outro suporta a pressão segura as pontas e aguenta o tranco.

(É sempre assim, acordamos de madrugada com textos semi-prontos palavras ouvidas durante o sono estes poemas abertos e uma vontade louca de compartilhar com qualquer voluntário esses momentos fáceis/difíceis)

Metades semi-prontas que somos na madrugada meio clara, meio escura fica tudo pela metade A lua e as estrelas não iluminam o ser vigilante Apenas o ser pulsante que habita em mim e em você

Um ser sonâmbulo que transpira, pensa... Até sente! Mas, não age só sua porta ou janela, também abertas... E ficamos assim seres inertes na calada da noite com espaços abertos onde palavras pululam pensamentos

E quando toca o despertador trocamos o pijama pela sol E saímos assim para a vida meio vestidos, meio nus Nus de finalizações ou conclusões Pela metade, mas vigilantes deixando no ar pensamentos cheios de palavras Esses poemas abertos que pulsam sangram pedem mais e mais e mais...