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... “Limite De Um Anjo Sem Asas”... Quando o limite! Tem limite, mas existe opção... Quando se quer alcançar o limite, mas um grande vale, não permite... Quando o limite que queres, é visto e alcançado só com os olhos... O limite está entre o oceano e o céu, onde as vistas alcançam, mas, é infinito... O limite está entre os topos das montanhas... Em espaço no ar, posto por Deus na natureza... Limite está entre corações... Por vontade do ser humano... Em meio às trilhas de sonhos a percorrer... Mas quando sabe que um coração tem trilhas, já percorridas... Esconde-se... Enquanto, o outro, limita ao seu escolhido... O escondido admira sua grandeza, formas, imponência... Limita em parar, mas o outro está bem ali, fica perto a imaginar como seria aparecer... Fazer parte do outro ser, mas o toque pertence àquele primeiro... Há um espaço vazio no ar... Limite é dividido... Limita ao corpo, mas não, aos olhos, ao olfato... Prefere só olhar... Mas, sentir o cheiro natural e saber que existe, é real... Só é proibido... Limite é saber até onde chegar e ficar, sem retroceder, sem magoar, sem machucar... Quando o limite tem uma pausa, espaço, destino, impulso, existe um coração confuso... Fica a esperança, a reserva, o segredo, a forma de estar, sentir, olhar sem alcançar... Limite é voar em sonhos, mesmo sem as asas de um anjo... “O Náufrago” 1862010