Letras, só letras
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Letras, só letras Sem resposta
Dizer o que de um poema? Dizer o que do vazio? Dizer o que dos caminhos? A curiosidade inflama, a faísca queima, arde É quase bom. Um poema que ao longe teima Mãos que vagueiam perdidas O odor não inebria O calor é prisioneiro Amor rima com pavor E a distância enche o ar de desesperança.
(Phoenix 18h43min de 28 de Setembro de 2010 (UTC))