Oculto Luar
<poem>
Oculto Luar
Manhã de lua cheia Bosejos regulados, Apesar de segurados com mãos frias. Alívio por inteiro, Passos sorrateiros, Olhos tranqüilos.
Lembranças vagas Sorrisos antigos agora restaurados, Covinhas marcadas, Levam a pensar – ‘’Voltará’’.
Escova na boca, pasta ‘’gosmenta’’ O relógio apressa, E atormenta Ao tilintar ‘’tic Tac tic Tac...’’
Quando se olha ao redor, onde está? Foi-se embora Mas a noite a fará voltar. ‘’Ingênua!’’ É o que dizem Ela sempre esteve lá, Mas a esperança exagerada, Não deixou-me enchegar.
O dia se foi, Olhos tranqüilos novamente, O relógio a minha frente, Faz-me esperar.
Se tão somente o céu revelasse, Quantas estrelas, á chegada do sol apagasse, Saberia então a razão Da procura da Lua á presença do sol.
Chá na mão, da janela se observa, O esplendor daquela que nunca tem se apagado, Presente para sempre, Para os tempos designados.
Heidy Thiemi 09-05-12