Sexta, 09/02/2007
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<poem>
Alguma coisa em sua indiferença
paralisa a gente, me deixa estátua...
até mesmo o modo displicente
com que pega e gira a batata,
o movimento repentino de punho
parece dizer minha importância nenhuma
Desapareço entre as gôndolas de tomates cebolas xuxu pimentão e berinjela... pouco depois quem some mesmo é ela, depois que passa o caixa, embala as compras, enche o carrinho, ela desce a rampa do mercado...
some, o que me faz acreditar jamais tê-la visto