A mulher no lava-jato
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<poem>
A cidade é assim estamos perto e tão distantes ruas carros pessoas qual aranhas tecem os (nós) e um zumbido infernal de cigarras
Cigarras são bichos da cidade cantam nas árvores em meio aos prédios, não no mato Postos de gasolina mesinhas jornais Uma ducha no carro apaga os vestígios do campo
Divago... Devagar desfaço o (nós)
Lembrança é assim persistente insistente qual cigarras zumbindo em (nós) e uma vontade louca de voltar atrás tem cheiro tato sons e suspiros sabores lambidos e uma ducha só não apaga
Um dia eu volto! Ah... Um dia... Eu juro que volto...