Sexta, 29/04/2005
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<poem>
Lá vai o poeta deslumbrado
imaginando a trajetória do mundo
cria um estado peralelo
as coisas não são como de fato são
Lá vai o poeta deslumbrado sempre estanque e sempre alhures umbigo, País e planeta pé ante pé, outro modelo mental
Lá vai ele pensando um poema levando toda a sua esperança na algibeira acha bonito esse nome para um bolso vazio sabendo que pouco importa o nome disso ou daquilo
Lá vai ele, lá vai ele o caberno aberto, atento à dispersão inaugura novo chronos, novo modus e não lhe interessa o ontem-hoje-amanhã
Se são ou se de fato não são do ponto em que ele vê as coisas não têm tanta importância assim lá vai o poeta deslumbrado