Rap da 304

De Sexta Poética
Revisão de 23h51min de 25 de julho de 2009 por Nevinho (discussão | contribs)
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Tac ti tac, tac-tac tic-tac São os primeiros sinais da vida, contigo aprendi. (Ou ratatatá tá tatá na barriga da mãe)

Bigode grude bolinha de gude olhinho e bolão Quero ver quem joga esse jogo, Quero ver quem joga essa mão. Eu vou na búlica do meio E você onde lança essa bilha meu irmão, Ou finca a finca no chão? Ele vai de túnica na festa da moda Ou beija a filha do cara e depois diz que não?

Meu poema continua com Icada Calo Wilsom Celso e Mimi E fala do Bady e do Zeca do Lucas o Bosco Pin Lúcia Teca e João Porta com porta com Gibra Aníbal Hasan todo mundo é Gebrim Nelsom Nélio Newton e Nevinho Gustavo Sylvia Sônia e Ivan Eveline Kátia Tânia o Néio É o ponta direita mais veloz que eu já vi. Meu poema lembra do Tales e do Vitinho E do Rômulo e da Incatur. Aí vem o Tico e pega o Di Pri – e bebe no gargalo Vó, bebe no gargalo Pri. Ana Lúcia, William, Liliam e o Careca chama o Vavá Quando o jogo é na 104 é melhor mesmo ir mais manso Olha pra bola e marca de perto esse cara porque bobeou ele chuta no gol.

Mas é canja, é canja, é canja de galinha Arruma outro time pra jogar com a nossa linha! Porque passou, passou, passou um avião E nele estava escrito o nosso time é campeão!

Aí vamos dizer que a festa acabou, Vamos ver ela mal começou. Bloco A Bloco B Bloco C Bloco D No H ainda não mora ninguém O Nando e o Gilberto só chegaram depois Washington e Wilsom crioulo o Fred a Cláudia o Serginho

Ele morava numa casa que tinha bem ali Que tinha hortelã no canteiro e por causa disso a gente brigou O meu primo contou pra minha mãe que a gente comprou Com uns trocados um maço de Capri que custou Mil e oitocentos não sei o que, que a gente dividiu e fumou Mas eu disse que o cheiro era a fumaça da fogueira que a gente fez e brincou De assar batata doce... e a gente brigou

No meu poema entram o Cláudio Gordo e a Nádima Dona Lúcia olha aí Orlando Salomão Juliana, a Mônica era ou não era um verdadeiro avião? E o Tomás... o Tomás... o Tomás... o Tomás e o Levi E a Tetê... a Tetê... a Tetê... a Tetê, mais gata eu não vi! Mas quero ter tempo para falar colocar no poema aquela janela Quero falar da Dayse aquele sonho aquela lembrança Aquele namoro a distância para falar para concluir Neste poema quero falar tudo que eu quero falar Tudo que eu tudo eu contigo aprendi

No poema ainda entram o Luciano o Túlio o Alexandre Todos vieram de Porangatu E a Martha eu sei bem, do terceiro andar, eu sei bem, lembro-me bem Tinha o Dadado O Bebeto tinha a Lia tinha a Lu Como jogava vôlei o Luiz Carlos, Agora lembrei também do Gnu. Bloco F bloco G na escolinha eu fui chamar: João Maria, joga no gol, meu pai mandou te pedir.

O Job e Zezinho o Hélio e o Waltinho, O Waltinho o Waldir o Wagner O Jaime o Carlinhos São meus primos também também vão jogar Senão isolo essa bola, não adianta correr que não vai me pegar Vou te dar um cascudo Nem o João nem Zé Nogueira não vão te salvar

Voltou? Não voltei, fui pra frente e lembrei Da Gláucia e da Glória que moravam no bloco seis E do bloco sete o Carlinho Fernandinho o Paulinho e o Zé Português O Jorge o Jean o benvindo vem de abadá E o bloco onze foi lá que eu enterrei Atrás da última pilastra foi lá Tinha pera uva maça salada de fruta é melhor Foi lá ninguém viu posso mudar o lugar Meu tesouro perdido, contigo aprendi.

Aquele assovio bem longo bem fino como uma coisa caindo Meu poema lembra do Luiz Fernando era o Lóis E volta pro Icada, que é quem abre e quem fecha, fala Raul! Ihhh... Tô donte...zzzzzzzz... foi mal aí Desculpa tá bom é normal tudo bem no ano que vem Enquanto isso vou andar no meu corcel setenta e três E vou dizer que aprendi tudo na 304 Sul e que esse tudo são todos vocês. São todos vocês.