Flores Tardias

De Sexta Poética
Revisão de 11h56min de 22 de setembro de 2009 por Zaida (discussão | contribs) (Criou página com '{{Comentário}}<poem> Dia esse esquisito Tudo está ao contrário Ou parece tentar ficar Por quê? Pra quê? De que vale um dia Apenas um dia... Dia que a filha distante diz q...')
(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)
Ir para navegação Ir para pesquisar

<poem>

Dia esse esquisito Tudo está ao contrário Ou parece tentar ficar

Por quê? Pra quê? De que vale um dia Apenas um dia...

Dia que a filha distante diz que viria Dia que os outros... Provavelmente, não sairão de casa

Lá fora tudo estava igual Só eu ouvia: Pássaros a cantar Sol luzindo seus raios sobre a janela...

O cachorro late A campanhia toca Custo a levantar-me...

Que mais este dia esquisito Pode me esperar? Meu pijama é preto, o robe, também!

Ora... São flores? Flores vermelhas Desta vez meus filhos fizeram diferente

Dormem os três A quarta deve, também Mandam-me flores para me acordar

O espanto me toma o coração Esquisito é pouco! Será meu funeral?

Pena serem tão lindas Mas, estou morta... Não as posso pegar!

Pena serem tão perfumadas Mas, estou morta... Não as posso cheirar!

Tanto tempo as esperei Vieram tarde Coroam uma morte, minha ou nossa!? Já passou...

            13/05/2007