Brasiléia
A Brasiléia, o épico das multidões! Ela se explica-se a si mesma e, se não explicar, pague uma pinga pra ela que de bom humor vocês se entendem!
Introdução
Minha terra não se métrica
Que súbita harmonia
A Brasiléia não é épica
Seja uma ode à alegria
A multidão herói
Da pátria sem fronteiras
Constrói seu mutirão
À livre moda brasileira
Povos
No começo eram os índios
algo como alguns milhões
não podiam imaginar
um futuro de grilhões
Estados
Aquarela
Se me permitis vós a graça
De aqui pintar aquela luz
Em formas multicoloridas
Nossa Brasiléia nos seduz
Ao vermelho terra intenso
Tons pastéis vem se mesclar
Ocres, sépias, liláses, ambar
No relevo a se abraçar
Azul céu, indescritível
Denso sem começo e fim
E o crepúsculo horizonte
Casando amarelo e carmin
Um espetáculo se formando
Do arco-íris nos vem brindar
Com os matizes dessa Terra
A nos conduzir e abençoar...