Usuário:Callia

De Sexta Poética
Revisão de 07h20min de 29 de novembro de 2009 por Nevinho (discussão | contribs)
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<poem> Avenida Paulista

Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista, Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos... Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos , eu não sabia..

Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas , Pra onde vão?De que Banco Vêm? O que me dizem os sobretudos longos, As capas pretas , seus guarda chuvas?

Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo, Reinvocando o imperialismo Comunista, Qual escolher?Qual escolher? Se tudo tem de ser imperialismo, Melhor ser um bêbado na Paulista!

Lá longe , na entrada do metrô, Toca sereno um violinista, Toca tão triste as musicas do passado, Que me faz encontrar-me apaixonado, Pela bela moça Estátua, Uma estátua viva e prateada Na Paulista

Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar, Porque é da índole de todo Paulista , viajar, Sou um bandeirante pós moderno digital Caçando historias , pra te contar na minha volta para a Paulista

Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos Sagrados adoradores do sagrado , do profano, Nas missas da Igreja da Consolação, Nas festas da Augusta à São João

E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta , Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas Anjos e demônios , das pizzarias, E dos puteiros, Das baladas , e dos sebos, Nas noites alucinadas

Hão um dia de perguntar... Hei Paulista!Pra onde vais? E eu responderei... Não sei , vou onde a história me levar

                                          Callia