Sexta poética
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POEMA DA SEMANA
E os dias vão passando...
Não importa se o relógio parou
se a pilha gastou
ou se a bateria do celular acabou.
Noite e dia não têm pena da gente...
Flores desabrocham e morrem todos os dias
e o dia amanhece mesmo sem você esperar.
Tal as ondas dos mar, um roldão de
afazeres te empurram da cama para a rua
Você engata a primeira e nem se lembra
quantas vezes já fez isso!
Quantas plantas já podou ou
quantos galhos já quebrou.
Quantas curvas já fez ou
quantas rés já teve que dar...
Já deu até seu tempo - que nem é seu!
Não importa, sempre anoitecerá e amanhecerá
outonos, invernos, primaveras e verões.
A terra não pára de girar,
nem em torno de si,
nem em torno do sol.
Onde isso vai dar?
Naquela esquina? Invariavelmente
num supermercado, num banco, numa escola,
num hospital, num cinema, teatro, farmácia,
papelaria, restaurante, cafés, parques, shows,
funerais, templos...Ufa! Florestas...
Ah, as florestas!
São as melhores esquinas...
Mesmo assim falta-lhes um portão
Talvez um elo perdido, ah...
E uma placa: FIM!
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O Movimento Colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.