Nome em flor ou verso II
<poem>
- a José Ailton
Um poema me ofertaram há alguns anos Continha pequenos nomes Que retirados do meu ligavam-me a personagens Evocando suas características em mim Hoje, procuro-me nesses nomes
Eli, de duplo sentido Pois é de homem e mulher Com ternura é confundido Por este que tanto a quer
Eliza, que é como o vento Elísios, vindos do mar Representa o encantamento Que só ela pode dar
Aída, de Verdi a musa Na ópera e na canção Trazendo muita bondade Em seu nobre coração
Liza, como a cantora repleta de romantismo Só que no caso é uma loura Carregada de erotismo
Zaida, que lembra o oriente Terra de amor e carinho É como sempre eu a chamo Quando dela estou pertinho
De Eli tens a ternura Vem de Eliza o encantamento De Aída vem a bondade Que me ganhou num momento
Como o erotismo da Liza E o bom carinho de Zaida Faria um nome composto...
Lembrou-se o autor de Ida, No entanto, por ser tão triste, Pois representa a partida, Resolveu que não faria parte do poema
Depois, verificou que tirando As letras do meio, havia um outro nome. Depois descobriu outros na ordem direta Chegou a oito, terminou dizendo
Você é um poço de surpresas Pode até aparecer mais algum Nesse contexto acrescento Liz, Lembra-me flor...
Com alguma criatividade e esforço Um pequeno monossílabo cujo prefixo é Li, Do verbo Ler. Quem sabe me encontro nesse? Liz M... Algo que li...li e reli tantas vezes Que se pluralificou em Liz.
Liz. Minha vida lida por mim mesma!