Pós-de-vir-humano

De Sexta Poética
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Nada construo,
sou valorado,
faço o que trocam,
faço o que usam,
o mundo não muda por isso,
pois não há nada de concreto,
e tudo demora muito.

Sinto que é muito veloz,
dentro de um globo da morte,
não importa a velocidade,
o círculo limita,
nada construo,
sou valorado,
faço força no globo,
quero destruí-lo,
mas tudo demora.

O globo não rola,
permanece inerte,
contraditório e inconclusivo,
dentro é veloz,
fora é parado,
nada construo,
sou valorado.