Cibercultura
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A tela me consome
em protocolos distribuídos:
horizontais, abertos e difusos.
Suga a imundice
que povoa a minha mente:
adubada com esterco digital.
São organizadas
em planícies de silício:
verticais, fechadas e conexas.
As podres fantasias
tornam belas mercadorias:
armazenadas, processadas e geridas.
A nova vida digital
ruma ao progresso:
de quem?