Onipotente maquinário
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<poem> Lembro cada dia do ano e reconto todos os meus passos: tudo aquilo que eu fiz tem um pouco do que agora eu faço
Eu sigo essa cena acenando assovios para ontem, a esperança para amanhã ganhando ou perdendo vamos lutando por mais que a luta - já sabemos - seja vã
Faltando o sentido do belo no presente o romantismo se renova no futuro esperado A batalha que traço, os passos que conto movem as catracas do onipotente maquinário.