Poema do agradecimento

De Sexta Poética
Revisão de 04h08min de 11 de janeiro de 2011 por Solstag (discussão | contribs) (→‎Solstag)
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Névio

Agradeço a Deus por acreditar em mim e me revelar o fabuloso mundo wiki.

Agradeço aos amigos Ale/Solstag e Ozymandias/Pissardini por se unirem a mim
neste movimento poético colaborativo.

Agradeço aos amigos da Wikimedia Brasil por confiarem em mim e navegarem comigo
nos por vezes tormentosos mares do aprendizado.

Agradeço à Zaida por me acompanhar nessa viagem sem destino,
onde a poesia nos leva e traz derruba e levanta acaricia e sacode

Agradeço ao Pedro Paulo Carbone por ter me confiado o desenvolvimento da wiki corporativa Sinapse.

Agradecido sou à Paula e Tarsila, que me aturam com amor meus momentos de pouca paciência,
nenhum agradecimento
e muitas e tantas horas dedicadas ao martírio poético.

Obrigado, Drummond, sua resposta afetuosa fixou em mim as brumagens da poesia.

Quando a noite quis acabar e a vida era apenas uma promessa,
a Beth Mori e meus amigos da microfilmagem me acolheram,
me fazendo acreditar que o futuro dependia de mim. Obrigado!

Sou agradecido também ao colega Edmilson Brasil,
que me ensinou a colocar os envelopes nos escaninhos dos aposentados
na Agência Central do Banco do Brasil, em 1974.

Também à Norminha, personagem do Jô Soares,
por emprestar apelido a funcionário de banco
no caso o gerente geral que em minha posse
avisou-me eu ser uma pecinha do Grande Relógio; agradeço
por descobrir, anos depois, que as pessoas são parte de algo maior
mas como peças que têm vida própria.

Agradeço aos que pude ajudar
e me fizeram útil
e agradeço aos que aceitaram meu trabalho
e me distrairam da sensação de inutilidade.

Zaida

Sem palavras fico
Antes tenho eu que agradecer
Pelo espaço concedido
Pelos novos amigos
e principalmente
ao poeta e amigo Nevinho

Que muito modesto me mostrou um destino
Um canto...
Ou em canto poético
Cujo bilhete de passagem é a poesia
Lá podemos estar abrigados
De quaisquer intempéries
Podemos sonhar, desabafar, sorrir,
Chorar... Até gritar! Já ouvi gritos...
Mas, são poemas e poemas sempre encantam

E assim vamos
Em cada palavra, cada verso
Traduzindo louvores de agradecimentos
Às vezes, disabores de aborrecimentos
Mas, sempre acantonados
Encantados
No canto ou num canto
Sempre poético...

Sim, agradeço!

Solstag

A tudo que me faz poesia

Agradeço as putas por não me seduzirem As mulheres que amo por não me amarem As noites de insônia, tristeza e angústia A frieza do ecrã, a maciez das teclas E o ruído incessante da ventoinha

A cada ciclo no silício, Mais rápido que nossa mente E mais quente que nosso corpo, Transmitindo nossos equívocos e acertos Indiferentemente

Agradeço ao Névio por criar este espaço Ao espaço por conter as estrelas As estrelas por negarem seu abraço


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