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<poem>
Duvido da vida.
Duvido de mim.
Duvido desse beijo que essas bocas têm.
Duvido do amor engravatado, penteado, 3x4
que esses corações têm.
Duvido do futuro de profeta que aquele homem daquela batina diz.
Duvido dos anjos, duvido dos santos, até de Deus eu duvido, até das minhas dúvidas eu duvido.
E sigo, não paro, sei lá pra quê, sei lá por que, sei lá pra onde.
Sigo, não paro.
(nov/80)