Discussão:Sexta, 26/06/2009

De Sexta Poética
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Este poema foi escolhido para Poema da semana em 03/07/2009

Este poema foi escolhido para Poema da semana em 02/11/2012

email recebido do Luiz Paulo Lyra


lplyra(ARROBA)bb.com.br
10:02 (5 nov 2012)
para mayumi, mim, alessandracarp.

A nossa sorte!

Este poema foi escolhido para Poema da semana em 09/11/2012




Nossa Sorte
Asa Norte

Babaçu, bacuri,
Guariroba, Buriti,

Pamonha, Lobo guará
Saruê e Pequi

Nossa Sorte
Asa Sul

Alvorada e Céu Azul

Barro vermelho, Ipê amarelo e umbu

Cores, sons e sabores

Mundo Novo, Pindorama, Brazil,

Alma gêmea, alma latina

Planalto, Goiás, Planaltina

Muitos irmãos, Cota Mil

Temos Plano
Temos Piloto

A nossa Sorte
O nosso Chão
Onde nasceu o Poeta Alarcão

email recebido da Alessandra Capanez

alessandracarpanez(ARROBA)bb.com.br
10:24 (7 horas atrás)
para lplyra, mayumi, mim

Sorte Minha

Guará
Águas Claras

CCBB
Ponte JK

Todo dia pego a estrada
Azar é pegar trânsito

Sorte é ter Nevinho
Conterrâneo
E LP meu mano


Vocês são os Ipês de Brasília!

email recebido do Marcus de Bessa Silva


Marcus de Bessa Silva - ACP
12:23 (5 horas atrás)
para mim
 
Também sou goiano em Brasília, não se sinta tão estrangeiro e sem conterrâneo.
Parabéns pela poesia.

email recebido do Ítalo Cajueiro

italocajueiro(ARROBA)bb.com.br
12:42 (5 horas atrás)
para mim

E aí Nevinho,

             Bom rever suas poesias! Essa me lembrou os anos 70/80. Como se tripudiava em cima dos goianos! Eles eram os substitutos das piadas de português. Nem dá para entender o porquê dessa birra, mas o fato é que (eu pelo menos) nunca mais ouvi nenhuma piada com os goianos, acho que isso caiu em desuso, ainda bem. Essas tolices bairristas de ficar discutindo se o Rio, SP são melhores do que qual seja, só revelam a baixa estima de quem as profere. No início da colonização de Brasília, todo mundo vinha de fora e ficava um bom tempo tentando se adaptar, boa parte não conseguia e retornava, mas o fato é que todos ficavam comparando sua cidade natal com a capital e dá-lhe reclamação ou loas. Eram discussões intermináveis. Acho que isso também se perdeu.

              Mas, quando eu cheguei aqui em 1975 (tinha 7 anos) eu não conhecia nenhum brasiliense. Quando eu já morava aqui há uns dois anos foi que me apareceu um primeiro garoto se dizendo brasiliense. Entre incrédulo e estupefato, eu virei pra ele e arrematei: Mentira, prove! Hoje acho graça, tenho mulher e filhos brasilienses. Sou pernambucano, mas tampouco danço xote, forró e baião. Que azar, sou brasiliense.

             Ítalo.