Cotidiano
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<poem>
Na fábrica morre-se a cada dia A vida perdida nas máquinas sonhos esmagados nas prensas desejos queimados nos fornos e piadinhas sujas no banheiro sujo. À hora a sirene toca e toca o corpo pra casa O corpo submerge num prazer de decote Amanhã está novo Amanhã está pronto pra morrer a cotidiana morte.