FEIRA DO GUARÁ
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<poem>
Na feira livre do Guará
entre caixotes e gritos
ressussita a vontade de viver.
Retoma-se o sorriso que sorri
a cada tomate vermelhinho,
reafirma-se o choro que corre
a cada cebola que não pode
de tão cara ser cortada e chorada.
Entre pivetes e barracas, entre moleques e madames, a vida retoma e reafirma seu curso, ressussita sua própria morte.