Águas de Março: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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(Criou página com '{{Comentário}} <poem> Em plena águas-de-março Interceptei-o... Não o sabia, não o conhecia Apenas desejei-o... Assim fora! Dei-lhe meu céu todo azul Um mar cheio de vidas...')
 
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Em plena águas-de-março
Interceptei-o...
Não o sabia, não o conhecia
Apenas desejei-o...
Assim fora!
Dei-lhe meu céu todo azul
Um mar cheio de vidas...
Pisávamos em areias tenras e alvas
Que jamais existiram...
Assim fora!
Nosso leito era de conchas
cheias de pérolas...
Cobría-nos, sempre, um céu
Cheio de diamantes...
Assim fora!
Alimentávamo-nos de algas e flores
Bebíamos na fonte do amor...
Trabalhávamos no paraíso
No paraíso de nós dois...
Assim fora!
Mas, um vento frio, egoísta e orgulhoso
Soprou-lhe algo em seus ouvidos...
Vento maldoso, tu não vieras da rosa-dos-ventos!?
Cegara meu amor...
Assim fora!
E desde esse dia
Apartara-te de mim...
Númbulos tomaram nosso céu
A areia transformou-se em movediça
Nosso leito virou rocha fria
Comemos espinhos e bebemos veneno
Assim fora!
O egoísmo e a frieza daquele vento
Fizeram-no pedra...
Não pude mais plantar flores
As conchas quebraram-se
As pérolas se foram...
E Assim foi!
:: ''13/08/2007''
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Edição atual tal como às 19h52min de 15 de abril de 2011