Águas profundas: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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Não quero te falar das coisas que passaram  
Não quero te falar das coisas que passaram  
e que não são mais;
e que não são mais;
quero te contar tudo o que eu sinto
quero te contar tudo o que eu sinto
e a dor de não poder completar jamais
e a dor de não poder completar jamais
o que foi salvo como coisa incompleta,
o que foi salvo como coisa incompleta,
aquilo que não foi bem colocado,
aquilo que não foi bem colocado,
o que ficou contido em silêncio pendente <sup>_</sup>
o que ficou contido em silêncio pendente <sup>_</sup>
e que vai sempre me fazer lembrar
e que vai sempre me fazer lembrar
os bichos humanos que somos,
os bichos humanos que somos,
lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é,
lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é,
querendo permanecer vivos envolvidos poder partilhar
querendo permanecer vivos envolvidos poder partilhar
os descaminhos do mundo e planeta,
os descaminhos do mundo e planeta,
e com isso ferindo o semelhante
e com isso ferindo o semelhante
por ter apenas uma pálida noção da semelhança,
por ter apenas uma pálida noção da semelhança,
daquilo que é igual em mim e em você
daquilo que é igual em mim e em você
e em qualquer um.
e em qualquer um.


Quero te falar deste poema sem fim.
Quero te falar deste poema sem fim.




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Edição das 10h28min de 5 de abril de 2009

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Não quero te falar das coisas que passaram e que não são mais; quero te contar tudo o que eu sinto e a dor de não poder completar jamais o que foi salvo como coisa incompleta, aquilo que não foi bem colocado, o que ficou contido em silêncio pendente _ e que vai sempre me fazer lembrar os bichos humanos que somos, lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é, querendo permanecer vivos envolvidos poder partilhar os descaminhos do mundo e planeta, e com isso ferindo o semelhante por ter apenas uma pálida noção da semelhança, daquilo que é igual em mim e em você e em qualquer um.

Quero te falar deste poema sem fim.