A mulher no lava-jato

De Sexta Poética
Revisão de 20h50min de 21 de outubro de 2009 por Zaida (discussão | contribs) (Colocando o caracter)
Ir para navegação Ir para pesquisar

<poem>

A cidade é assim estamos perto e tão distantes ruas carros pessoas qual aranhas tecem os (nós) e um zumbido infernal de cigarras

Cigarras são bichos da cidade cantam nas árvores em meio aos prédios, não no mato Postos de gasolina mesinhas jornais Uma ducha no carro apaga os vestígios do campo

Divago... Devagar desfaço o (nós)

Lembrança é assim persistente insistente qual cigarras zumbindo em (nós) e uma vontade louca de voltar atrás tem cheiro tato sons e suspiros sabores lambidos e uma ducha só não apaga

Um dia eu volto! Ah... Um dia... Eu juro que volto...

21/10/2009