A rosa branca

De Sexta Poética
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Entre espinhos nasceu,
Uma linda rosa branca,
Mas um dia entristeceu,
Como o mar que se abranda.

Poderia ser imortal,
Mas isto não pode ser,
Como todo roseiral,
Um dia há de perecer.

Talvez um dia renascerá,
Mas a mesma não pode ser,
De sua existência nada restará,
A não ser suas pétalas desfolhadas,
Por um amante que ao ver,
Se bem me quer ou mal me quer, guardará,
Apenas uma pétala, na folha de seu caderno,
Sem ao menos perceber que tão pouco ela viveu.