Absinteria: mudanças entre as edições
Ir para navegação
Ir para pesquisar
(Criou página com '{{Comentário}} <poem> Vou lhe contar, caro amigo, o caso do absinto das ruelas de Praga. Há lá uma absinteria, que nunca imaginaria, apensar de ter por aqui cachaçarias e ch...') |
(Sem diferença)
|
Edição das 18h30min de 15 de outubro de 2010
Vou lhe contar,
caro amigo,
o caso do absinto
das ruelas de Praga.
Há lá uma absinteria,
que nunca imaginaria,
apensar de ter por aqui
cachaçarias e chperias.
Há várias absinterias,
mas vá lá, falo daquela
a mais bela das ruelas
com a bicicleta na porta
e a máquina de gelo verde,
que refresca de ver
girar o absinto.
Há ainda o calor
natural do verão de Praga
que acalora sem cansar.
O copo é transparente
de plástico firme
e gelo até a boca,
pequenos cubos,
milimetricamente gelados,
brigando com o canudo
pela posse do espaço.
Completa o absinto
meio doce,
meio amargo,
andando pelas ruas
e esbarrando nos teatros,
saboreando a tontura
do absinto gelado.
Basta fechar os olhos,
que sinto o absinto.