Amor de janela: mudanças entre as edições
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(finalmente, poema publicado em 81) |
(Sem diferença)
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Edição das 12h53min de 2 de março de 2013
<poem>
- para Dayse
Assim como Marília e Dirceu de longe, muito longe nos amamos Em mundo de janela o amor se ergueu: pra nós era normal o que era insano.
No escuro às vezes seu vulto surgia lamnçando luz no que antes era breu. No parapeito nosso peito ardia longe: o seu no seu e o meu no meu.
Te buscando em verdade me buscava (Percebi o que antes não percebia) e a tal, outra distânsia se asomava: quanto mais tu te buscas mais desguias.
Agora, pela janela me perco e o olhar campeia perguntas no ermo: Distância e amor vem sempre em parceria? e Marília e Durceu com que olhos nos viam?