Amor de janela: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
Ir para navegação Ir para pesquisar
(finalmente, poema publicado em 81)
 
mSem resumo de edição
 
(2 revisões intermediárias pelo mesmo usuário não estão sendo mostradas)
Linha 8: Linha 8:


No escuro às vezes seu vulto surgia
No escuro às vezes seu vulto surgia
lamnçando luz no que antes era breu.
lançando luz no que antes era breu.
No parapeito nosso peito ardia
No parapeito nosso peito ardia
longe: o seu no seu e o meu  no meu.
longe: o seu no seu e o meu  no meu.
Linha 14: Linha 14:
Te buscando em verdade me buscava
Te buscando em verdade me buscava
(Percebi o que antes não percebia)
(Percebi o que antes não percebia)
e a tal, outra distânsia se asomava:
e a tal, outra distância se asomava:
quanto mais tu te buscas mais desguias.
quanto mais tu te buscas mais desguias.


Linha 21: Linha 21:
Distância e amor vem sempre em parceria?
Distância e amor vem sempre em parceria?
e Marília e Durceu com que olhos nos viam?
e Marília e Durceu com que olhos nos viam?
</poem>
[[Categoria:Desejo e outros]]
[[Categoria:Desejo e outros]]

Edição atual tal como às 18h48min de 13 de agosto de 2018

para Dayse

Assim como Marília e Dirceu
de longe, muito longe nos amamos
Em mundo de janela o amor se ergueu:
pra nós era normal o que era insano.

No escuro às vezes seu vulto surgia
lançando luz no que antes era breu.
No parapeito nosso peito ardia
longe: o seu no seu e o meu no meu.

Te buscando em verdade me buscava
(Percebi o que antes não percebia)
e a tal, outra distância se asomava:
quanto mais tu te buscas mais desguias.

Agora, pela janela me perco
e o olhar campeia perguntas no ermo:
Distância e amor vem sempre em parceria?
e Marília e Durceu com que olhos nos viam?