Andando e navegando

De Sexta Poética
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Andava eu distraída Em direção ao encontro amigo às palavras leves Pensamento longe Longe, bem distante Tentando chegar mais perto do amor que deixado para trás, ainda é forte não é só reticências, mas interrogações

Futuro não há! Será? Ou pode haver? Quero, quero, quero muito Quero, quero, quero ainda Mas, e o meu amor? Por onde anda seu sonhar? Tão longe quanto o meu?

Desejo de tocar... Vontade de rever... Vou objetivar! Não custa perguntar. E como no bom "manezês" Pensei: "Digo, então: Qués, qués, não qués, diz".

Nem imagino a resposta. Mas, eis que de repente ela vem. Das mãos do desconhecido, um presente inesperado: "Quer um barquinho?"

Dobradinho e em papel, O barquinho é ofertado. Aceito eu de bom grado e volto ao meu longe pensar Só que de agora em diante com meu barquinho Pelo mar vou te encontrar.