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De Sexta Poética
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Amor ingênuo --Neia Andrade (discussão) 23h27min de 3 de fevereiro de 2013 (BRST)

NEIA ANDRADE


Quando se entregar for inevitável, paira sobre a cabeça dos amantes: será que valerá a pena tamanha entrega? Ele e ela serão cuidadosos com os meus sentimentos? Ambos, desconfiados, se olham, e o silêncio reina aflito, louco para ser quebrado por um gemido, um grito de sentimento oriundo do peito, que bate desesperado sem alento como um corpo despido que deseja ser aquecido e anseia encontrar abrigo em braços macios. Mas, oh!, sentimentos de vidro! Por quê? Temem ser quebrados? Por quê? Não fogem nem agem? Com os lábios trêmulos de medo, e a boca ardendo em desejo, é visível a insegurança nas mãos frias e suadas da ingênua amante, que espera por seu amado! Já experimentando de dores e com o coração cristalizado pelos dissabores do amor, o que espera por ti, ingênua amante, já que teu amado se foi para longe? Será que conseguirá alcançá-lo com a tua fragilidade? Sonhas que ele venha como príncipe a galope, rápido, incendiado de amor? Depois do devaneio, retomando a consciência, recorda que ele sempre foi e sempre será um amante. Duro para ti aceitar que nunca houve entrega. E sim espera...

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