Arquivo:Poema Amor ingenuo.pdf: mudanças entre as edições
Sem resumo de edição |
Sem resumo de edição |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
--[[Usuário:Neia Andrade|Neia Andrade]] ([[Usuário Discussão:Neia Andrade|discussão]]) 14h43min de 4 de fevereiro de 2013 (BRST) | |||
Amor ingênuo | |||
NEIA ANDRADE | |||
Quando se entregar for inevitável, paira sobre a cabeça dos amantes: será que valerá a pena tamanha entrega? Ele e ela serão cuidadosos com os meus sentimentos? | |||
Ambos, desconfiados, se olham, e o silêncio reina aflito, louco para ser quebrado por um gemido, um grito de sentimento oriundo do peito, que bate desesperado sem alento como um corpo despido que deseja ser aquecido e anseia encontrar abrigo em braços macios. | |||
Mas, oh!, sentimentos de vidro! Por quê? Temem ser quebrados? Por quê? Não fogem nem agem? Com os lábios trêmulos de medo, e a boca ardendo em desejo, é visível a insegurança nas mãos frias e suadas da ingênua amante, que espera por seu amado! | |||
Já experimentando de dores e com o coração cristalizado pelos dissabores do amor, o que espera por ti, ingênua amante, já que teu amado se foi para longe? Será que conseguirá alcançá-lo com a tua fragilidade? Sonhas que ele venha como príncipe a galope, rápido, incendiado de amor? | |||
Depois do devaneio, retomando a consciência, recorda que ele sempre foi e sempre será um amante. Duro para ti aceitar que nunca houve entrega. E sim espera... |
Edição atual tal como às 13h43min de 4 de fevereiro de 2013
--Neia Andrade (discussão) 14h43min de 4 de fevereiro de 2013 (BRST) Amor ingênuo
NEIA ANDRADE
Quando se entregar for inevitável, paira sobre a cabeça dos amantes: será que valerá a pena tamanha entrega? Ele e ela serão cuidadosos com os meus sentimentos?
Ambos, desconfiados, se olham, e o silêncio reina aflito, louco para ser quebrado por um gemido, um grito de sentimento oriundo do peito, que bate desesperado sem alento como um corpo despido que deseja ser aquecido e anseia encontrar abrigo em braços macios.
Mas, oh!, sentimentos de vidro! Por quê? Temem ser quebrados? Por quê? Não fogem nem agem? Com os lábios trêmulos de medo, e a boca ardendo em desejo, é visível a insegurança nas mãos frias e suadas da ingênua amante, que espera por seu amado!
Já experimentando de dores e com o coração cristalizado pelos dissabores do amor, o que espera por ti, ingênua amante, já que teu amado se foi para longe? Será que conseguirá alcançá-lo com a tua fragilidade? Sonhas que ele venha como príncipe a galope, rápido, incendiado de amor?
Depois do devaneio, retomando a consciência, recorda que ele sempre foi e sempre será um amante. Duro para ti aceitar que nunca houve entrega. E sim espera...
Histórico do arquivo
Clique em uma data/horário para ver como o arquivo estava em um dado momento.
Data e horário | Miniatura | Dimensões | Usuário | Comentário | |
---|---|---|---|---|---|
atual | 13h41min de 4 de fevereiro de 2013 | 1 239 × 1 752 (55 kB) | Neia Andrade (discussão | contribs) |
Você não pode substituir este arquivo.
Uso do arquivo
O seguinte arquivo é duplicado deste arquivo (mais detalhes):
Não há páginas que usem este arquivo.