Avenida Paulista

De Sexta Poética
Revisão de 07h04min de 30 de novembro de 2009 por Callia (discussão | contribs)
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 Avenida Paulista

Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos... Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos , eu não sabia..

Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas , Pra onde vão?De que Banco Vêm? O que me dizem os sobretudos longos As capas pretas , seus guarda chuvas?

Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo Reinvocando o imperialismo Comunista Qual escolher?Qual escolher? Se tudo tem de ser imperialismo, Melhor ser um bêbado na Paulista!

Lá longe , na entrada do metrô Toca sereno um violinista Toca tão triste as musicas do passado Que me faz encontrar-me apaixonado Pela bela moça Estátua Uma estátua viva e prateada Na Paulista

Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar Porque é da índole de todo Paulista , viajar Sou um bandeirante pós moderno digital Caçando historias , pra te contar na minha volta

Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos Sagrados adoradores do sagrado , do profano Nas missas da Igreja da Consolação Nas festas da Augusta à São João

E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta , Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas Anjos e demônios , das pizzarias Das baladas , e dos sebos Nas noites alucinadas

Os postes ébrios da Rua Augusta Hão um dia de perguntar... Hei Paulista!Pra onde vais? E eu responderei... Não sei , vou onde a história me levar