Aventuras de Kafka I

De Sexta Poética
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Numa esquina suja de Praga,
Kafka, observava: um homem,
em frente ao espelho,
que mijava.

Escorria por toda a República,
escoava na praça,
sem denotar a parada.

Não havia uma só moça pudica,
uma velha beata,
um rabino barbudo,
nada o envergonhava.

Mijava em baratas, castelos, papéis e pastas.

Kafka, começou a se preocupar,
pois o mijo não cessava e,
o homem, agora, gargalhava.

Correu pela ponte,
assim que o mijo atingiu a água do rio,
que começou a subir.


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