Bodas de seda

De Sexta Poética
Revisão de 20h21min de 11 de dezembro de 2012 por Nevinho (discussão | contribs)
Ir para navegação Ir para pesquisar

<poem>

Assim a narrativa começa: nosso caso começou assim, uma frase e outra ditas devagar, a doce simpatia de mulher, sorrisos discretos ao falar, a delicada maneira de ser... O tempo passava sem pressa; um silêncio se prolongou.

Aquele momento durou mais que o normal, não chegando a trazer embaraço para a situação. Parecia não haver mais nada, apenas a delícia de ouvir sua silente canção.

A verdade é que fizemos esparsos comentários sem pensar muito em nosso vocabulário.

Por fim, eu segurei na sua mão. Depois disso, entreguei meu coração...

E em doze anos tudo o mais aconteceu.