Brasiléia: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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No relevo a se abraçar
No relevo a se abraçar


Azul céu, indescritível
Céu azul indescritível
Denso sem começo e fim
Denso sem começo e fim
E o crepúsculo horizonte
E o crepúsculo horizonte
Casando amarelo e carmin
Casa o amarelo e o carmim


Um espetáculo se formando
Um espetáculo se formando
Do arco-íris nos vem brindar
Do arco-íris vem nos brindar
Com os matizes dessa Terra
Com os matizes dessa Terra
A nos conduzir e abençoar...
A nos conduzir e abençoar...
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Edição das 08h10min de 25 de setembro de 2009

A Brasiléia, o épico das multidões!

Ela se explica-se a si mesma e, se não explicar, basta pagar uma pinga para que de bom humor vos ireis entendê-la!

Introdução

Minha terra não se métrica
Que súbita harmonia
A Brasiléia não é épica
Seja uma ode à alegria

A multidão herói
Da pátria sem fronteiras
Constrói seu mutirão
À livre moda brasileira

Povos

No princípio éramos povos
De mil nomes línguas terras
Tínhamos nossas mil fés
Lutávamos nossas mil guerras

Despertávamos o sol, a lua
Por danças e invocações
Nos contavam as cachoeiras
Segredos das estações

Por séculos aqui vivemos
Em solidária companhia
À natureza, rios e mar
Montanha e floresta,
Perigo e alegria

Só há pouco vimos chegar
Em monção, bandeira e missão
Os arcabuzes da lusofonia
Berrando chumbo em tom cristão

Que por Índios nos abreviaram
Logo o nome, a terra, a vida
E em grilhões nos sufocaram
A língua, a fé, a alma perdida

Estados

Aquarela

Se me permitis vós a graça
De aqui pintar a sua luz
Em formas multicoloridas
Nossa Brasiléia nos seduz

Ao vermelho terra intenso
Tons pastéis vem se mesclar
Ocres, sépias, liláses, ambar
No relevo a se abraçar

Céu azul indescritível
Denso sem começo e fim
E o crepúsculo horizonte
Casa o amarelo e o carmim

Um espetáculo se formando
Do arco-íris vem nos brindar
Com os matizes dessa Terra
A nos conduzir e abençoar...