Cibercultura

De Sexta Poética
Revisão de 15h55min de 18 de novembro de 2010 por Pietro Roveri (discussão | contribs) (ritmo, forma)
Ir para navegação Ir para pesquisar


A tela me consome
em protocolos distribuídos:
horizontais, abertos, difusos.

Suga a imundice
que povoa a minha mente:
adubada com esterco digital.

Toda organizada
em planícies de silício:
verticais, fechadas, conexas.

Podres fantasias
tornam belas mercadorias:
armazenadas, processadas, geridas.

A cibercultura
bate asas em progresso:
atualiza os erros do passado.