Discussão:Garoto-Vidro: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
Ir para navegação Ir para pesquisar
(discordando da necessidade de 'belezura')
Linha 29: Linha 29:


--[[Usuário:Betty VH|Betty VH]] 18h45min de 30 de Abril de 2010 (UTC)
--[[Usuário:Betty VH|Betty VH]] 18h45min de 30 de Abril de 2010 (UTC)
::Beth, não fui eu que você citou, aliás não sei quem escreveu aquilo (um IP qualquer). O trecho que editei está acima da minha assinatura. [[usuário:Nevinho|Nevinho]]<small> <sup>[[usuário discussão:Nevinho|Mande-me uma mensagem]]</sup></small> 20h23min de 30 de Abril de 2010 (UTC)

Edição das 17h23min de 30 de abril de 2010

muito bom!

Sei que gostei de um poema quando me dá vontade de escrever sobre o mesmo tema, numa espécie de "furto santo". Belíssima imagem essa do garoto de vidro. Nevinho Mande-me uma mensagem 11h52min de 4 de fevereiro de 2010 (UTC)

cacos de vidro

Palavras duras, secas, afiadas...

frases diretas, objetivas, cortantes...

cortam a alma e momentos depois nos sentimos um pouco maiores por poder defender o garoto-vidro que carregamos daqueles que sempre tentam quebrá-lo.

Nevinho Mande-me uma mensagem 12h41min de 30 de Abril de 2010 (UTC)

Pelo proposto em seu poema só resta mesmo o suicídio... agora pergunto: prá quê tanta amargura e desencanto? Aonde se chega com esse ressentido jogo de palavras? Prefiro a arte que nos liberta do sofrimento, e lembra que apesar de tudo, do sistema cruel, da estupidez do mundo, da nossa cegueira, a vida é um milagre e o amor, tão perene e inefável quanto a relva. Que o digam os poetas (inesquecíveis) de todos os tempos que tem nos levado e alimentado com essa chama. A força da arte pelo reencantamento do mundo.

As tradições futuras

Existe um único lugar onde o ontem e o hoje se encontram e se reconhecem e se abraçam, e este lugar é o amanhã. Soam como futuras certas vozes do passado desse continente muito antigo. As antigas vozes, que ainda nos dizem que somos filhos da Terra, e que mãe a gente não vende nem aluga. Enquanto chovem pássaros mortos sobre a cidade do México e os rios se transformam em esgotos, os mares em depósitos de lixo e as selvas em deserto, essas vozes teimosamente vivas nos anunciam outro mundo que não seja este, envenenador de água, do solo, do ar e da alma. Também nos anunciam outro mundo possível as vozes antigas que nos falam de comunidade. A comunidade, o modo comunitário de produção e de vida é a mais remota tradição das Américas, a mais autêntica de todas: pertence aos primeiros tempos e às primeiras pessoas, mas pertence também aos tempos que vêm e pressentem um novo Mundo Novo. Porque nada existe menos estrangeiro que o socialismo nestas terras nossas. Estrangeiro é, na verdade o capitalismo: como a varíola, como a gripe, veio de longe.

O livro dos abraços, Eduardo Galeano

Poesias políticas causam-me tanto asco quanto poesias religiosas. A cada um sua função e seu caminho no mundo. Aliás, desencantamento não aponta necessariamente depressão. Você pode talvez se converter à causa digna das verdades do antigo profeta Ozymandias. Ozymandias 15h57min de 30 de Abril de 2010 (UTC)

Citando: "Prefiro a arte que nos liberta do sofrimento" (Nevinho). Arte boa sempre liberta. E acho mto difícil q poemas "edificantes e construtivos" entrem na categoria "arte". Acontece, mas é raro pra caramba!

--Betty VH 18h45min de 30 de Abril de 2010 (UTC)

Beth, não fui eu que você citou, aliás não sei quem escreveu aquilo (um IP qualquer). O trecho que editei está acima da minha assinatura. Nevinho Mande-me uma mensagem 20h23min de 30 de Abril de 2010 (UTC)