Estação Barra Funda

De Sexta Poética
Revisão de 21h31min de 17 de março de 2010 por Nevinho (discussão | contribs)
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<poem> A marcha da massa se traça na força da angústia do dia que passa. A moça aguarda no caminho da massa, que olha a graça, mas não perde a forma. Segue pela rampa, na marcha, a espera da próxima graça, que, não demora, passa. Mas a massa não ultrapassa o limite da marcha. Acompanha a graça da moça quando a imagem embaça, embaralha na massa. Permanece no caminho da casa, num gozo em massa que sonha: o sexo e a graça, sob a rigidez do dia que passa. E goza sem graça na flacidez da casa, onde a vida não se forma, o gozo não se traça e a doença se conforma, numa vida sem graça.