Estação Barra Funda

De Sexta Poética
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A marcha da massa se traça na força da angústia do dia que passa.

A moça aguarda no caminho da massa,

que olha a graça,

mas não perde a forma.

Segue pela rampa,

na marcha,

a espera da próxima graça,

que, não demora, passa.

Mas a massa não ultrapassa o limite da marcha.

Acompanha a graça da moça quando a imagem embaça,

embaralha na massa.

Permanece no caminho da casa,

num gozo em massa que sonha:

o sexo e a graça,

sob a rigidez do dia que passa.

E goza sem graça na flacidez da casa,

onde a vida não se forma,

o gozo não se traça

e a doença se conforma,

numa vida sem graça.