Lembranças de um Céu Azul: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
Ir para navegação Ir para pesquisar
(Criou página com '<poem>{{comentário}} Você ainda se lembra ? Olhavamos pela janela, para o céu azul Abraçados, aconchegados em nossos braços Achando que o futuro era nosso Desejos fú...')
 
mSem resumo de edição
 
Linha 11: Linha 11:
Desejos fúteis, juras de amor  
Desejos fúteis, juras de amor  
Tolices acalentadas
Tolices acalentadas
                Entre colchas e cobertores amarrotados


Acreditavamos que o amanhã nos pertencia
Acreditavamos que o amanhã nos pertencia

Edição atual tal como às 18h55min de 21 de junho de 2009



Você ainda se lembra ?



Olhavamos pela janela, para o céu azul
Abraçados, aconchegados em nossos braços
Achando que o futuro era nosso

Desejos fúteis, juras de amor
Tolices acalentadas
                Entre colchas e cobertores amarrotados

Acreditavamos que o amanhã nos pertencia
Tinhamos forças para enfrentar deuses e monstros
Como se nada pudesse nos arrancar

Do Paraíso que havíamos criado
                Para nós

E hoje estou eu aqui

Sozinho


Com as mãos envelhecidas
Segurando um retrato preto-e-branco
Marcado nos cantos, amarelado
De um passado
Esquecido

De uma mão acenando de longe
De sorrisos e abraços que só existem agora

Na minha cabeça
                Na tristeza das minhas lembranças
                Nos pesadelos oníricos que todos
Os dias lutam contra minha realidade
          
Faz tanto tempo, tantos anos
E o nosso destino
                Nossas promessas
Nossas juras de eterno amor
Tornaram-se apenas mais
Um sonho
Nas brumas do esquecimento